domingo, 13 de dezembro de 2009

Lamborghini Diablo

O Diablo foi um modelo esportivo da Lamborghini que foi produzido entre 1990 e 2001. O nome Diablo ("Diabo" em espanhol), como é tradição da Lamborghini, vem de um touro consagrado nas touereadas, que lutou com o toureiro "El Chicorro", em 11/06/1869. Seu desenvolvimento iniciou-se em 1985, projetado para ser o sucessor do famoso Countach, mas entrou no mercado apenas no início de 1990. Assim como seu antecessor, o motor do Diabloera um V-12 5.7L (que produzia 492hp) montado entre os eixos atrás da cabine, a tração era traseira e o câmbio tinha 5 marchas. Com esse conjunto mecânico, o Diablo alcançava 325 Km/h e demorava cerca de 4 segundos para alcançar 100 Km/h.
Ao contrário do que ocorre em super-esportivos dessa classe, o acabamento era um de seus pontos fortes. Os bancos podiam ser encomendados de acordo com as medidas do comprador e tinham várias opções de regulagem, os vidros tinham acionamento elétrico e desciam até o final, havia condicionador de ar e os materiais utilizados no habitáculo eram de primeira qualidade, o revestimento de couro tinha as cores personalizadas pelo próprio comprador. Dentre os opcionais, destacava-se o aerofólio traseiro e relógio Breguet, que dava um toque de classe ao painel. O sistem de som Alpine reproduzia fitas-cassete, o CD-player era equipamento opcional, juntamente com um subwoofer.
Em 1993 chegava a versão VT, com tração integral, direção hidraulica, novos freios da italianaBrembo e novo sistema de suspensão com amortecedores Koni controlados eletronicamente, essas modificações deixaram o Diablo um carro mais fácil de controlar, ao mesmo tempo em que melhoravam seu desempenho, porém ainda faltava o sistema de freios ABS. O painel foi redesenhado, ficando mais prático e bonito, porém perdia a opção de regulagem em altura que acompanhava a direção. No salão de Genebra de 1992 a Lamborghini apresentou a versão roadster do Diablo, porém sua produção iniciou-se 3 depois.
Uma versão limitada, cahamada de SE30 foi lançada em 1994, em comemoração dos 30 anos da Lamborghini, foram produzidas 150 unidades desse modelo, que era provido de tração traseira. Em 1995 era lançado o pacote Jota da versão SE30, cuja pricipal alteração era o cambio de 6 marchas, as duas tomadas de ar sobre a capota e o motor preparado que produzia 595hp, contra 523hp do original, foram produzidas 28 unidades do SE30 Jota. Tanto o SE30 quanto o SE30 Jota não vinham com ar condicionado e CD-player, os bancos eram feitos em fibra de carbono e não haviam o sistemas de tração integral e suspensão eletronica do VT, tudo isso para diminuir o peso do carro, mesmo assim a Lamborghini dotou-os com suspensão regulável manualmente. Os discos de freio foram redimensionados, mas ainda não havia freios ABS.
A versão SV foi lançãda em 1997, e era apenas um pacote de opcionais sobre o modelo básico, era desprovido dos sitemas de tração integral e suspensão eletrônica do VT e vinha de série com um aerofólio ajustável, tomadas de ar na capota, um novo para-choque dianteiro e o motor produzia 510hp, também era possível acrescentar a inscrição SV nas laterais. O modelo 1999 abolia os faróis escamoteáveis, presentes desde o lançamento e adotou faróis de lentes lisas, essa alteração gerou controvérsias entre os consumidores. A versão SVR era uma preparação para competições do SV, com peso aliviado devido ao acabento bem espartano, era visível algumas alterações na carroceria para melhorar a aerodinâmica e que prejudicaram o design, dentre as quais destacavam-se os faróis que pareciam entradas de ar, os spoillers laterais e dianteiros, as janelas em acrílico, o aerofólio de competição a as rodas aro 18 grafitadas. Algumas unidades foram convertidas para serem usadas como carro de passeio.
Em 1999, o Diablo já não era mais uma referência em design e performance como em outrora, algumas soluções adotadas no projeto original resultavam em perdas no desempenho, a principal delas era os faróis escamoteáveis, que apesar de serem bonitos provocavam um enorme arrasto aerodinâmico quando estavam ligados. Para sanar este problema a Lamborghini passou a adotar a partir de 1999 os convencionais faróis de lente lisa, solução esta que prejudicava o design em prol da performance. No VT, tanto roadster quanto o coupé, receberam os novos faróis, além de novas rodas e uma reestilização na traseira. Mecanicamente o VT recebeu novos freios redimensionados e o tão sonhado sistema ABS, no motor foi introduzido um comando de válvulas variável, com isto a potência subiu para 529hp. Após um ano de produção aLamborghini abandonou a produção do VT. Já o SV recebeu as mesmas atualizações do VT e assim como este foi produzido apenas como modelo 1999, uma série limitada do SV foi produzida em 2000, apenas na cor prata.

Se o SV parecia um carro de corrida, o Diablo GT parecia ainda mais. Um novo pára-choque dianteiro com detalhes em preto foi adotado, assim como uma enorme entrada de ar na dianteira, entradas de ar sobre a capota e um novo aerofólio, estas soluções auxiliavam na refrigeração do óleo e dos freios, além de auxiliar na aerodinâmica. Sua carroceria era feita basicamente em fibra de carbono, assim como o interior, que vinha com bancos e volante esportivos, acabamento em couro e fibra de carbono aparente, o ar-condicinado era mantido como equipamento de série enquanto os tão necessários airbags eram apenas opcionais. O motor teve sua cilindrada aumentada para 6.0 litros, gerando uma potência de 575hp e o câmbio era de 6 marchas, exclusivos freios com ABS foram utilizados. No total foram produzidas apenas 80 unidades deste modelo, além de mais 40 unidades da versão GTR, que era ainda mais radical e foi projetada esxclusivamente para o mercado japonês.
Enquanto o substituto do Diablo não saía a Lamborghini deveria oferecer ao mercado um produto atualizado da versão VT, por isso foi lançado o VT 6.0. Esta era uma reformulação do antigo VT, vinha com novos para-choques, entradas de ar, rodas, além de alterações minoritárias na traseira e no interior. O motor era basicamente o mesmo do utilizado pelo GT. Esta foi a ultima versão do modelo que foi descontinuado em 2001 e que para muitos é considerado o mais belo "Lambo" já produzido

Lamborghini Gallardo LP600-4 Edo Competition

600cv, 340 km/h de velocidade máxima e 3,5 segundos dos 0 aos 100 km/h são as curiosidades da nova criação da empresa alemã

O comunicado da Edo Competition sobre a sua nova preparação, Lamborghini Gallardo LP600/4, inicia-se com três números: 600, 340 e 3,5. O primeiro anuncia a potência de 600cv - 40 cavalos mais que o Gallardo de série -, o que faz com que a velocidade máxima chegue aos 340 km/h, enquanto a aceleração dos 0 aos 100 km/h seja agora cumprida em meros 3,5 segundos.
Mais que números, a nova criação da Edo Competition, propõe um nível de exclusividade que o proprietário de um Gallardo LP560/4 dificilmente irá encontrar.
Além da maior potência, conseguida através de uma nova reprogramação e um novo sistema de escape (com um dispositivo que altera a sonoridade emitida pelo escape), a empresa alemã propõe diversas alterações ao nível do interior e exterior, tudo para deixar o veículo tal como o cliente deseja… e está disposto a pagar.




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lamborghini importa grife para o Brasil

Showroom de acessórios funcionará na loja da marca em São Paulo


A Lamborghini São Paulo, primeiro representante oficial da marca italiana no Brasil, anunciou nesta terça-feira (8) que disponibilizará em seu showroom na capital paulista localizado na Avenida Europa, 110, os produtos da grife Collezione Lamborghini, compostos por camisetas, agasalhos e acessórios desenvolvidos pela própria empresa.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lamborghini LP550-2 chega ao Brasil

A série limitada do Lamborghini Gallardo LP550-2 "Valentino Balboni" chegou ao País. Importado pela Platinuss, o esportivo terá 250 unidades produzidas. O principal diferencial da versão, que custa R$ 1,35 milhão, é a tração traseira - todos os outros Gallardo possuem tração integral. O sistema de transmissão mais simples ajudou a deixar o LP550-2 30 kg mais leve, além de proporcionar maior prazer de dirigir aos puristas avessos à tração nas quatro rodas.

Capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,9 segundos, chegando à velocidade máxima de 320 km/h, o Lamborghini "Valentino Balboni" homenageia o piloto de testes homônimo, que pediu aposentadoria neste ano, após 42 anos de serviço na fábrica italiana. A importação do LP550-2 não é oficial, mas a Platinuss dá garantia de dois anos ao modelo, que está exposto no showroom da empresa, na Av. Europa, 888, em São Paulo (SP)